terça-feira, 24 de setembro de 2013

Máquina de Escrever - 70

Ele abaixou minhas mãos com calma — o choque das mãos dele nas minhas eletrificando meu corpo —, me olhou fundo nos olhos e falou como quem fala a uma criança: "Olha... Nós dois sabemos que... Nosso amor é como uma brasa. Ele fica dentro de nós, pequeno, mas ainda arde, e só é necessário uma brisa, um ventinho, para que essa brasa se acenda em um incêndio". — Ainda me pergunto porquê diabos não podemos deixá-la arder, então.

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