terça-feira, 24 de setembro de 2013

Máquina de Escrever - 69

Guardo comigo o gosto daquele beijo, escondido... Guardo os seus sorrisos, as fotos, a sua carta... Guardo suas palavras, sua voz, seus olhares, nosso encontro. Guardo tudo o que vivemos em tão pouco, guardo tão pouco do tudo. Guardo tudo mas não guardo você, que era o meu bem mais precioso. E olha, guardo tudo isso mas não é porque eu quero: eu não consigo me desfazer de nada. Pena que você se desfez, virou pó, virou cinza, assombração. Virou só lembrança, virou dor no peito.

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